qui, 17 de abril
Desde que foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, essa data busca ampliar o diálogo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), combater o preconceito e promover uma sociedade mais acessível e empática.
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Cada pessoa com TEA é única — o que funciona para uma, pode não funcionar para outra. Daí o termo espectro: uma ampla gama de manifestações e níveis de suporte necessários.
Falar sobre autismo é essencial para:
Combater o estigma e a desinformação;
Incentivar o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado;
Promover a inclusão escolar, profissional e social;
Valorizar a neurodiversidade, reconhecendo que diferentes formas de pensar e se expressar enriquecem a sociedade.
O Brasil tem avançado, embora ainda haja muitos desafios. No mês de abril, diversas cidades brasileiras se mobilizam com:
Campanhas de conscientização em escolas e espaços públicos;
Iluminação de prédios e monumentos na cor azul, símbolo da causa;
Palestras, rodas de conversa e atividades culturais voltadas ao tema;
Divulgação de direitos e políticas públicas voltadas ao TEA.
Entre as iniciativas recentes do Governo Federal, destaca-se a implementação do SisTEA — Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que tem como objetivo mapear a população autista e facilitar o acesso a políticas públicas.
No Brasil, pessoas com TEA têm seus direitos garantidos por legislações como:
Lei nº 12.764/2012 — Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;
Lei Brasileira de Inclusão (LBI) — Estabelece normas para assegurar os direitos das pessoas com deficiência, incluindo autistas;
Direito ao atendimento educacional especializado, à prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, e ao acompanhamento terapêutico pelo SUS.
A mudança começa no dia a dia, com ações simples:
Pratique a escuta sem julgamento;
Respeite os limites e as formas de comunicação de cada pessoa;
Evite estereótipos e piadas capacitistas;
Informe-se e compartilhe conhecimento confiável;
Apoie escolas e empresas que promovem a inclusão real.
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é um lembrete importante de que inclusão não é caridade, é um direito. E que compreender o outro, com empatia e respeito, é o primeiro passo para transformar o mundo.
Que as cores do autismo ilumine não só prédios, mas mentes e corações. 💙